Apesar das incertezas quanto à sustentabilidade e à durabilidade das baterias, a eletrificação é a grande aposta da China para dominar o mercado de veículos. As cartas no baralho do gigante comunista vão além dos carros de marcas como JAC, BYD e GWM. Para chegar ao topo do pódio, os chineses prometem uma moto com inteligência artificial — e algoritmo no guidão.
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O protótipo é da Yadea, uma marca chinesa de motocicletas elétricas recém-chegada ao mercado nacional. A empresa apresentou a novidade em um festival em Interlagos, São Paulo, na primeira semana de maio. Trata-se de uma scooter em fase de testes, mas com a capacidade autônoma já operante, segundo o fabricante.
Como a inteligência artificial pilota?
De acordo com a Agência Brasil-China, a tecnologia da Yadea combina sensores e inteligência artificial para o veículo reconhecer o entorno e tomar decisões baseadas em dados em tempo real. A inteligência artificial pilota graças a câmeras e radares que identificam obstáculos, pedestres e outros veículos, adaptando a velocidade e a trajetória conforme necessário.
Embora não haja previsão de uma data para o início das vendas no país — ou mesmo da fabricação em série —, a Yadea deu a largada nas operações no Brasil. E a ordem é acelerar.
No mês de maio, o grupo implantou fábrica em Manaus e uma loja em São Paulo. Delas, por enquanto, não sai nenhuma moto pilotada pelo algoritmo. Em vez disso, elas entregam outros modelos “mais obedientes” da marca. Por enquanto, os humanos ainda controlam o guidão e as ruas — mas a inteligência artificial já deu seta e aparece no retrovisor.
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