O Instituto Liberal e a Rede Liberdade promovem em 3 de junho a Conferência Internacional da Liberdade, que tem o objetivo de discutir as perspectivas da liberdade no Brasil e na América Latina. O evento, que contará com a presença de juristas, ministros, sociólogos, articulistas e historiadores de todo o mundo, será realizado no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo, das 9 às 19 horas.
A abertura será comandada por Salim Mattar, presidente do Conselho do Instituto Liberal e colunista da Revista Oeste. “Países com maior liberdade são mais prósperos graças ao ambiente propício ao capitalismo, que gera empregos e riqueza”, disse o empresário, ao ressaltar a importância do livre mercado. “E, por consequência, maior renda per capita e melhor qualidade de vida.”
O primeiro dos seis painéis terá a participação de Michel Temer, ex-presidente do Brasil, e Mauricio Macri, ex-presidente da Argentina. Eles pretendem contar suas experiências enquanto chefes de governo.
Na sequência, a conversa seguirá para o campo jurídico. O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Filho, o jurista Modesto Carvalhosa, a procuradora-geral da República Thaméa Danelon e a juíza Ludmila Lins Grillo debatem os riscos da liberdade no âmbito do Judiciário.
O terceiro terá a liberdade de expressão como ponto principal. O debate, mediado pelo presidente do Instituto Mises Brasil, Helio Beltrão, será protagonizado pelo jornalista J.R. Guzzo, colunista da Revista Oeste; pelo cientista político Fernando Schüler, ex-secretário da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul; e pelo jornalista Leandro Narloch, autor do livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil.
As liberdades individuais entram em cena no quarto , que será comandado pelo cientista político Tom Palmer, mestre em filosofia pela Universidade Católica da América e doutor em ciências políticas pela Universidade Oxford. Ele esteve na Ucrânia recentemente, onde acompanhou de perto o sofrimento da população local.
No quinto , serão discutidas as perspectivas da liberdade na América Latina. O cientista político chileno Axel Kaiser e a cientista política guatemalteca Gloria Álvarez, autores do livro O Embuste Populista, conversarão com o articulista Roberto Rachewsky sobre a importância de disseminar os valores liberais. A mediação será feita pela socióloga Marize Schons.
A última palestra será ministrada pelo historiador Rainer Zitelmann, que apresentará os conceitos propostos em seu novo livro, O Capitalismo Não É o Problema, É a Solução. Na obra, o escritor alemão desmistifica os argumentos anticapitalistas e demonstra, por meio de dados históricos, que o liberalismo é capaz de promover o bem-estar da maior parte da população.
A cerimônia de encerramento será comandada pelo presidente do Instituto Liberal, Lucas Berlanza, organizador do livro Introdução ao Liberalismo e autor do Guia Bibliográfico da Nova Direita. “Nosso propósito é aglutinar os defensores da liberdade para um dia de reflexões sobre os desafios que nossa agenda tem enfrentado”, disse o escritor. “Além de nossas já conhecidas adversidades no campo econômico, discutiremos o delicado problema das ameaças à liberdade de expressão. Será um encontro histórico e um marco para os que lutam pelo triunfo das ideias liberais.”
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Excelente. Estamos voltando!
Estaria minha precisão analítica errada por pensar que em nosso momento brasileiro atual onde o STF age politicamente junto a uma obstinação política daqueles que querem a estatização de tudo, do cerceamento ao direito natural de propriedade do indivíduo, da liberdade individual em defender tal direito, esse encontro maravilhoso possa ser tomado como atentado à democracia?