Na última semana, o comediante Leo Lins foi condenado a oito anos de prisão por exercer o seu ofício: o de contar piadas.
Cabe recurso à decisão contra o humorista. Mesmo assim, a decisão da Justiça serviu para evidenciar a força dele.
Em reportagem publicada na Edição 272 da Revista Oeste, o jornalista Eliziário Goulart Rocha apresenta dados referentes ao sucesso do comediante. Êxito que se espalha para além dos palcos teatrais.
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“Enquanto acumula processos e polêmicas, o comediante lota teatros pelo país — ainda que muitas prefeituras tentem impedir”, afirma Goulart Rocha. “Tem 2,8 milhões de seguidores no Instagram, 1,54 milhão de inscritos no YouTube e costuma atrair um público que inclui todas as minorias que a Justiça quer proteger de suas piadas.”
Ainda em relação às minorias, o jornalista reforça que, rotineiramente, elas interagem com Lins em suas apresentações realizadas Brasil afora. “É comum cadeirantes e pessoas com alguma deficiência subirem ao palco ao final do show para participar de uma ‘fritada’ na qual o humorista faz com eles o que um humorista costuma fazer: piadas.”
Colegas de profissão saem em defesa de Leo Lins
A reportagem vai além de enfatizar o sucesso de Lei Lins enquanto comediante. A matéria também mostra que a condenação fez colegas de profissão se manifestarem.
Rogerio Morgado foi um dos humoristas que criticaram a decisão judicial contra Lins. Em vídeo, ele lembrou que punir quem conta piada é uma característica de regimes totalitários. Como exemplo, citou a Alemanha nazista.
O conteúdo também apresenta as opiniões de figuras como Hélio de la Peña, Danilo Gentili e Leandro Hassum. A reportagem “No país da piada pronta, contar piada da cadeia”, de Eliziário Goulart Rocha, está disponível aos mais de 100 mil s da Revista Oeste.
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